domingo, 25 de setembro de 2011

PF quer formar mil policiais por ano, via concursos



A meta da Polícia Federal (PF) é promover a formação de cerca de mil policiais por ano, a serem selecionados por meio de novos concursos, para adequar o efetivo do departamento às demandas dos grandes eventos que serão realizados no país e também para reforçar a segurança nas regiões de fronteira. As informações são do diretor de Gestão de Pessoal da PF, delegado Maurício Leite Valeixo.

Valeixo, que confirmou a programação de concursos para 1.024 vagas entre o fim desse ano e o início do ano que vem – nos cargos de agente (396), escrivão (362), papiloscopista (116) e delegado (150) – afirmou que as solicitações de concurso do órgão vão além. “Temos pleitos sucessivos de concursos, até para ir reforçando o efetivo até os grandes eventos”, revelou.




De acordo com o delegado, a previsão de concursos é limitada pela capacidade da Academia Nacional de Polícia (ANP), em Brasília, onde são formados os novos policiais. “Temos a capacidade de 1.024 candidatos por ano na academia. Queremos trabalhar com a nossa capacidade máxima de formação até repor todo o efetivo, até preenchermos todos os cargos”, explicou. “Naturalmente, desde que seja aprovada pelo Ministério do Planejamento a realização desses concursos”, completou.

Concursos também para perito

Com o objetivo de preencher todo o quadro previsto em lei para a PF, serão retomados, inclusive, os concursos para perito, cargo para o qual não há seleção desde 2004. O cargo tem como requisito o ensino superior completo, em área específica a ser definida no edital do concurso, e proporciona remuneração inicial idêntica a de delegado.

De acordo com o diretor de Gestão de Pessoal do departamento, um novo concurso para o cargo está programado para 2013, com oferta girando em torno de 150 a 180 vagas. Segundo ele, o número poderá variar em função das aposentadorias. “O pedido já foi formalizado, ele só vai ser atualizado.”
O dirigente esclareceu que o departamento está trabalhando segundo as suas possibilidades. “Estamos trabalhando o planejamento de forma anual. O que posso fazer em 2012 é esse quadro de mil vagas. No mesmo ano já vou estar trabalhando com a autorização para os concursos de 2013.”

Aposentadorias reforçam necessidade

Segundo o delegado Valeixo, a promoção de novos concursos para a carreira de policial federal é motivada também pelo grande número de aposentadorias que vem sendo registrado. “É muito importante o ingresso de novos policiais. Estamos tendo aposentadorias. Em média, 600 por ano. Temos não só que repor, mas também reforçar o efetivo.”

Ele afirmou que a ampliação do efetivo deve ir além de 2013, ano que antecede a realização da Copa do Mundo no Brasil, em função justamente da capacidade da ANP. “Não tenho como formar 2 mil policiais por ano.” Valeixo ressaltou, no entanto, que a programação prevê um trabalho frequente de formação de novos policiais federais. “Existe todo um planejamento para que até a realização dos grandes eventos a academia esteja promovendo inúmeros cursos de formação.”

Expectativa de 512 vagas este ano

No caso do concurso da PF para 512 vagas de agente (396) e papiloscopista (116), aguardado para este ano, a Assessoria de Imprensa do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, já informou que existe a possibilidade das provas da seleção serem realizadas ainda em 2011.

Para isso, no entanto, será necessário que o Ministério do Planejamento conceda o mais rapidamente possível a autorização para a abertura do concurso. Porém, o processo referente ao pedido para os dois cargos encontra-se desde 30 de novembro do ano passado estagnado no Departamento de Modernização Institucional da Secretaria de Gestão da pasta.

De acordo com o diretor de Gestão de Pessoal da PF, delegado Maurício Leite Valeixo, a expectativa é de que a autorização seja concedida até o fim de outubro. A abertura das vagas este ano teria sido garantida pelo ministro da Justiça a representantes dos delegados federais.

Caso seja mantida a estrutura dos últimos concursos do departamento para a área policial, abertos em 2009 para agente e escrivão, os candidatos às novas vagas terão que passar por provas objetivas e discursiva (com as disciplinas variando conforme o cargo), avaliação psicológica, exame médico, exame de aptidão física, prova prática de digitação (apenas escrivão), curso de formação e investigação social.

Considerando-se a mesma hipótese, o exame de aptidão física será composto por testes em barra fixa, de impulsão horizontal, de corrida de 12 minutos e de natação (50 metros), com índices diferentes para homens e mulheres.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Edital para concurso de delegados PC/PR fica pronto ainda em 2011, diz secretário

fonte: Gazeta do Povo




Paraná terá concurso público para a contratação de delegados. O edital do concurso deve ficar pronto em outubro ou novembro desse ano, de acordo com o secretário de Estado da Segurança Publica, Reinaldo de Almeida César, em entrevista à rádio Band News, nesta segunda-feira (19).
Secretário afirmou que 400 delegados devem ser chamados até o fim de 2014. O efetivo atual conta aproximadamente 200 profissionais
O secretário afirmou que 400 delegados devem ser chamados até o fim de 2014. O efetivo atual conta aproximadamente 200 profissionais. As contratações fazem parte do programa do governo do estado “Paraná Seguro”.

O orçamento de 2011 foi definido pelo governo de Orlando Pessuti (PMDB) e por isso o secretário conversa com a Assembleia Legislativa do Paraná para que possa haver o redirecionamento de recursos para a segurança. O investimento no programa - considerado de curto prazo - terá impacto financeiro de R$ 29,8 milhões nos cofres do estado neste ano.

De acordo com os números apresentados por Almeida César, 270 dos 399 municípios do Paraná não têm delegados.
O governo do Paraná anunciou, na última quarta-feira (14), a contratação de dois mil policiais militares695 policiais civis e a criação de dois novos Batalhões da Polícia Militar (BPM). Os policiais que serão contratados já foram aprovados em concurso.
Mudança no funcionamento das delegacias
Até o fim de outubro, os distritos policiais de Curitiba que não abrigam presos deverão funcionar 24 horas por dia, segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp). As delegacias abrangidas pela determinação, no entanto, ficarão abertas durante a madrugada apenas para registrar boletins de ocorrência. Na avaliação de delegados e sindicatos que representam a Polícia Civil, a medida é inviável e deve comprometer o trabalho de investigação.
A iniciativa vai ampliar o horário de atendimento de pelo menos seis distritos, que passarão a trabalhar em regime de plantão das 18 horas às 8 horas, além do horário comercial normal. São eles:
2º Distrito Policial (Água Verde), 4º Distrito Policial (Boa Vista), 6º Distrito Policial (Capão da Imbuia), 7º Distrito Policial (Hauer), 10º Distrito Policial (Sítio Cercado) e 13º Distrito Policial (Tatuquara).
Apesar da proximidade do prazo, a Sesp ainda não soube informar o tamanho das equipes que farão esse trabalho, nem como serão as escalas. Para casos de investigações e prisões em flagrante, o plantão da Polícia Civil será mantido nos Centos Integrados de Atendimento ao Cidadão (Ciacs), nos bairros Centro e Portão, que já operam 24 horas.

Polícia Federal quer editais no início de 2012

fonte: JC Concursos

A Polícia Federal (PF) espera que o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) autorize ainda este ano as 1.352 vagas solicitadas em outubro de 2010.

A carência de servidores é uma realidade que interfere diretamente no trabalho desenvolvido pela Polícia Federal. Portanto, com um número maior de funcionários, a instituição também poderá atuar no Plano Estratégico de Fronteiras sem afetar os demais serviços: o objetivo é combater, nas áreas de fronteira, crimes como o contrabando ambiental e fiscal; e o tráfico de drogas, armas e pessoas. A Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, grandes eventos que ocorrerão no Brasil, são outros motivos que caracterizam como urgente a necessidade de concursos na PF.

A expectativa do órgão é de que os novos processos seletivos ocorram a partir de janeiro de 2012. Por isso a autorização, que deverá ser publicada no Diário Oficial, é aguardada para este semestre.

As oportunidades previstas serão distribuídas entre os cargos de agente de polícia (396), escrivão (362), agente administrativo (328), papiloscopista (116) e delegado (150).

Veja na edição impressa do JC&E desta semana, a matéria completa, com o conteúdo programático cobrado no concurso de 2009 para o cargo de agente de polícia.

Polícia Civil/SP
Esta semana, foram autorizadas 283 novas vagas por meio de concurso público na Polícia Civil do Estado. Entre os cargos a serem preenchidos estão os de auxiliar de papiloscopista, papiloscopista, auxiliar de necropsia, desenhista pericial e médico legista.

Nesta edição você fica por dentro das novidades em relação ao conteúdo programático, que deverá mudar em relação às provas já realizadas até então, com a inserção de novas matérias e a exclusão de outras.

E além disso, o JC&E traz as questões anteriores de português e informática da última prova de papiloscopista, realizada em 2006, comentada por professores especializados.

Polícia Civil/DF
Já a Polícia Civil do Distrito Federal está prestes a lançar o concurso com 58 vagas de perito criminal, cujo salário inicial é de R$ 13,3 mil. A empresa que ficará responsável pela organização do concurso já está escolhida. Confira os detalhes na seção “Concursos Previstos”.

Batom na caveira: uma conversa exclusiva com as únicas quatro mulheres do Bope


Fonte: REVISTA MARIE CLAIRE

Elas são as únicas mulheres entre os 400 homens do Bope, tropa de elite da Polícia Militar. Assim como os rapazes, sobem o morro, pegam em armas e negociam com traficantes. Mas, ao contrário deles, são vaidosas, adoram um esmalte colorido e não pedem para sair

Por Mariana Kneipp e Marina Caruso. Fotos Daryan Dornelles
 Daryan Dornelles
Da esq. para a dir.: soldado Ana Paula, capitão Bianca, tenente Marlisa e sargento Ana
Ana da Silva, 43 anos, foi a primeira mulher a entrar no Bope, em 2001, depois de dez anos servindo noBatalhão de Choque da Polícia Militar. Casada há sete com um colega de farda, atua nos morros cariocas e no departamento de disciplina da corporação. Bianca Cirillo, 40, está na tropa há três, é psicóloga, casada e expert em negociação de liberação de reféns. Ana Paula Monteiro, 29, chegou há dois anos e meio, namora há seis com um dentista e cursa o terceiro ano de Engenharia Civil. Marlisa Neves, 29, é formada em Jornalismo, entrou na polícia há oito anos, no Bope há seis meses e cuida da assessoria de imprensa do grupo. Nenhuma delas fez o desumano Curso de Operações Especiais (aquele que aparece no "Tropa de elite I"), mas todas sobem o morrosabem atirar e negociar com bandidos. Foram submetidas a duros testes de resistência física e psicológica até serem condecoradas sargento, capitão, tenente e soldado — assim mesmo, no masculino. É que, ao contrário da presidenta Dilma, elas não podem adotar o feminino nas patentes. Devem respeitar a regra oficial das Forças Armadas.
Mas, se fardadas Ana, Bianca, Marlisa e Ana Paula são tão sisudas quanto os caveiras (como se chamam os homens do Bope), off duty são extremamente femininas. Preocupam-se com a maquiagem, o corte de cabelo, a roupa que melhor veste. E, claro, com os filhos. A única mãe entre as quatro pediu para não ser identificada como tal para proteger a filha de 4 anos. “Ela é a minha prioridade máxima. Já saí no meio de uma missão importante porque me ligaram da escola avisando que ela estava passando mal”, disse. São posturas como essa que fazem com que o jeitinho feminino, muitas vezes, funcione melhor que a truculência masculina.
Marie Claire Por que resolveram entrar para o Bope?
Sargento Ana Assaltaram minha casa quando eu tinha 12 anos. Os ladrões se esconderam lá dentro e os policiais entraram para rendê-los. Um deles me colocou nas costas, para me proteger dos criminosos. Ali, vi que queria ser policial. Aos 18, tentei entrar na PM, mas não fui aceita porque o limite de altura era 1,70 m e eu só tenho 1,65 m. Anos depois, baixaram o limite e pude fazer a prova escrita e o teste físico — com corrida, salto, barra e flexão. Comecei no Batalhão de Choque, numa sala em cima da antiga sede do Bope. Um dia, o coronel me perguntou se eu queria trabalhar lá. Como sabia que era uma tropa unida, que prezava por um serviço sem corrupção, achei ótimo.
Soldado Ana Paula Quando terminei o segundo grau, vi que havia um concurso aberto para a PM. Nunca tinha pensado naquilo, mas resolvi tentar. Não é simples. Passei em tudo superbem, mas demorei quase dois anos para ser convocada. Acho que chamaram todos os homens da lista primeiro [risos]. Uma vez dentro da polícia, ouvi os colegas dizerem que a melhor unidade da PM era o Batalhão [além da fama de incorruptíveis, os caveiras ganham R$ 1.500 a mais que outros colegas de farda]. Quando tive a oportunidade, não pensei duas vezes.
Tenente Marlisa Meu irmão era oficial do Corpo de Bombeiros e me incentivou a fazer a prova para a PM. Tranquei o curso de jornalismo na UFRJ e fui para o de formação da polícia. Três anos depois, retomei e concluí a faculdade. Passei a fazer assessoria de imprensa para a PM e, quando o oficial que cuidava da comunicação do Bope se afastou, fui indicada para o lugar dele. Topei porque adoro desafios.
Capitão Bianca Nunca pensei em ser policial, mas achei o desafio interessante quando abriram a vaga para psicólogos. Depois do sequestro do ônibus 174, em 2000 [em que a refém foi morta com um tiro acidental do Bope] a unidade percebeu que precisava reformular sua atuação, com a ajuda de um profissional especializado em gerenciamento de conflitos. Como sou formada em psicologia e tenho pós-graduação em psicologia aplicada à negociação de reféns, fui convidada para entrar no grupo.
MC Qual é sua missão? Negocia direto com o sequestrador?
Capitão Bianca Em primeiro lugar, motivo a equipe. Quando eles descem de uma comunidade, pergunto como foi, o que estão sentindo. Provoco a fala para ajudá-los a diminuir o stress. Quando há reféns, atuo como coaching, treino os negociadores e vou com eles para o combate. Não posso ficar cara a cara com o criminoso, porque preciso analisar a situação de fora, de uma posição estratégica. O negociador, no calor do momento, não tem o distanciamento crítico necessário. Por isso, vou ao local e o apoio [por meio de uma escuta, como no Tropa de elite 2]. Enquanto ele dialoga com o tomador de refém, eu monitoro a conversa e o ajudo a potencializar o efeito persuasivo. Meu objetivo é resolver a crise sem partir para a violência.


Por Mariana Kneipp e Marina Caruso. Fotos Daryan Dornelles
 Daryan Dornelles
Caveiras na insígnia do quepe e nas botas
MC Quais foram as missões mais difíceis para cada uma de vocês?
Sargento Ana Para mim, foi essa dos Bombeiros, aqui no Rio. Em junho, eles fizeram uma manifestação de 13 horas para reivindicar aumento de salário. No meio do processo, arrebentaram os portões, invadiram o quartel e dominaram o pátio central. Havia crianças e mulheres lá e eles usaram mangueiras e marretas para o combate. Nós e a PM entramos com bombas de efeito moral e gás lacrimogênio. Um coronel acabou ferido e 439 manifestantes foram presos. É muito triste entrar em conflito com irmãos de farda.
Capitão Bianca A ocupação das 13 favelas do Complexo do Alemão me marcou demais. [Em novembro, dois mil policiais civis e militares invadiram o morro para conter o tráfico de drogas e prender traficantes]. Já trabalhei em vários espaços de tensão, mas a necessidade de um psicólogo ali era ainda maior. Qualquer passo errado poderia gerar uma crise. Foram duas semanas sem dormir direito, entre plantões no quartel e em casa, com o celular na mão. Mesmo cansada, eu tinha de motivar a tropa.
Soldado Ana Paula Foi muito cansativo. Fiquei de segunda-feira de uma semana a terça da outra dentro do quartel. Também fui para o confronto. Subi o morro e fiquei lá durante 24 horas sem saber quando eu ia voltar para casa. Teve gente que virou até 48 horas. Você imagina como é complicado? Não tem banheiro na favela. Pode parecer besteira, mas, para mulher, é importante. Ainda mais quando estamos naqueles dias. Homem faz [xixi] em algum cantinho, né? Para Fem é complicado.
MC O que é Fem?
Tenente Marlisa Fem é o modo como as policiais femininas são chamadas em qualquer batalhão da polícia, não só no Bope.
Capitão Bianca É assim: ‘Chama aquela Fem. Fala com aquela Fem’. Se pararmos para pensar, é discriminador. A gente não vira e diz “chama aquele Masc”. Mas a polícia é fundamentalmente masculina. Somos minoria mesmo.
MC Já sofreram bullying por ser mulher? Os caveiras fazem brincadeira de mau gosto?
Soldado Ana Paula Para qualquer mulher que chega no Bope, é como se fosse um teste. O aspecto psicológico precisa estar preparado, porque te testam o tempo todo. No início, os colegas não te olham, não falam com você, é como se, sem dizer, dissessem: “O que você veio fazer aqui?”. É bem “pede para sair”. Mas a gente não pede. A gente fica porque tem de ficar, merece e quer muito.
Capitão Bianca Percebi mais preconceito por ser psicóloga, do que por ser mulher. Muitos caveiras me viam como uma X-9 [delatora] e, por mais que tivessem problemas, se recusavam a falar comigo. Achavam que meu trabalho era besteira, papo-furado. Tipo: “Somos do Bope, homens de preto. Somos fortes. Não precisamos disso”. Hoje, três anos depois, conquistei meu espaço. Tem até quem me procure no corredor e diga: “É rapidinho, doutora. Não é consulta, não. Só um conselho...” e ficamos duas horas na escada [risos].
MC O que uma Fem tem que uma mulher comum não tem e vice-versa?
Tenente Marlisa Para ser Fem é preciso ter força física, persistência e desprendimento. Tem de estar disposta a se adaptar ao meio, a abrir mão da sua vida normal, de civil. A palavra de ordem é versatilidade. Se for cheia de não me toques, não dura. Fui a primeira Fem a fazer o curso do GAM [Grupamento Aéreo e Marítimo, responsável pelo patrulhamento aéreo e marítimo da costa fluminense]. Passei no processo seletivo, dificílimo. E, logo no primeiro dia, o coronel disse que eu tinha de raspar o cabelo. Reclamei que isso não estava escrito em lugar nenhum e disse que não ia cortar. Aí ele me explicou que, para que o meu cabelo não prendesse na corda que vai no helicóptero, eu teria de cortá-lo. Passei um dia pensando nisso e, como queria muito fazer o curso, decidi cortar. A cabeleireira fez um rabo alto e, “pá”, cortou de uma vez só. Chorava tanto no salão, que uma criancinha veio me consolar. “Fica calma, fica.” Doeu. Mas valeu. Fui a primeira colocada do curso e os homens que não entraram disseram, de inveja, que foi um curso de frutinha. É assim mesmo. Mulher na PM tem de provar mais que homem.
Soldado Ana Paula As civis têm fragilidades e direito de vivê-las. A gente não. Eu me achava uma fresca, hoje não mais. Não tenho TPM nem dor de cabeça. Até choro vendo tevê, mas aqui não — não posso mostrar minha parte frágil. Quando começou a UPP [Unidade de Polícia Pacificadora] na Cidade de Deus, as crianças se aproximaram de mim, deram desenhos, cartinhas. Uma menina com uniforme escolar me perguntou se eu tinha mãe e se conhecia o viaduto de Madureira [na Zona Oeste do Rio]. Ela devia ter uns 7 anos e disse que morava lá com a mãe, mas quando foi para a Cidade de Deus, os traficantes mataram o pai dela e mandaram a mãe embora. Ela ficou o tempo todo ao meu lado, segurando a minha mão e eu não sabia o que dizer. Isso mexeu muito comigo. Tive vontade de chorar, mas segurei. No quartel, liguei para o conselheiro e pedi que ele ajudasse a garota.
MC Como foi o curso de ingresso no Bope? Vocês passaram por aquelas provações do filme?
Capitão Bianca Não, não fizemos o Curso de Operações Especiais [que dura 14 semanas e forma os caveiras da linha de frente do Bope]. É muito duro para uma mulher, e bem pior do que mostra o filme, física e moralmente. Não podemos dar detalhes, mas acaba sendo incompatível com o perfil feminino. A nossa estrutura não sustenta. Só de armamento são mais ou menos 20 a 25 kg, fora a mochila, o fardamento. Já teve uma Fem da Marinha que se inscreveu no Cat [Curso de Ações Táticas, que dura cinco semanas e é cheio de agachamentos, flexões e outros exercícios puxados], mas não suportou.
Soldado Ana Paula Não somos frágeis, mas somos mulheres e a natureza nos deu limitações físicas. Vamos à operação, mas não podemos ser ponta de lança. Não entramos no Caveirão, só nas viaturas. Entramos nas favelas, fardadas, revistamos mulheres, ajudamos na negociação com traficantes, levamos armamentos e resgatamos o pessoal que entrou a pé.
MC Como vocês mantêm a forma?
Soldado Ana Paula Educação física duas vezes por semana é obrigatório para o batalhão todo. Tem corrida, flexão de braço, rapel, escalada. A gente também faz instruções de tiro, assiste a palestras, tudo em torno do nosso serviço, para não ficar defasada. O mais difícil é o fator surpresa. A educação física é às terças e quintas, mas, às vezes, você está subindo a escada, e o coronel te olha e manda correr, de surpresa. Imagina o que é você chegar de manhã numa segunda-feira e, do nada, ter de correr?
 Daryan Dornelles
Colar com o símbolo e esmaltes coloridos





 Daryan Dornelles
Detalhes na lapela da farda e nos acessórios
MC Três de vocês são casadas e uma namora firme. O que eles acham do trabalho de vocês?
Tenente Marlisa Na semana passada, tivemos uma ocorrência. Meu marido, que trabalha na área de Inteligência da Polícia Civil, teve que me trazer aqui às 2h30. Chegamos e vimos 150 homens, de preto. Ele não falou nada, mas, se fosse o contrário, ia ser um baque para mim. Ele sabe como funciona, tem orgulho de mim, mas ficou meio balançado quando entrei aqui. Por toda a mística do Bope. Sempre pergunta onde vou ficar, se vou levar colete. E, às vezes, solta “vai ter lugar para você dormir sozinha”? Minha mãe sofre mais. Na primeira vez que fui em uma operação, ela ligou chorando. Tive de dizer que estava fora da linha de tiro.
Capitão Bianca Teve um acionamento às 22h em Petrópolis. Meu marido me deixou aqui no batalhão às 4 h. Fui até lá, fiz a negociação, liberei o refém e voltei de manhã para a casa da minha mãe. Ou seja, a família inteira entra na operação. Há sempre demandas fora de horário. Tem de aprender a se adaptar.
MC E o que eles acham de ser uma mulher fardada em casa? Têm fetiche?
Capitão Bianca Meu marido não curte. Nunca pediu. Admira, acha legal, mas não tem essas coisas.
Soldado Ana Paula Realmente não tem fetiche. Ele não costuma me ver fardada. Mas, uma vez ia participar de uma solenidade, e coloquei a farda que estava em casa. Como não a vestia havia algum tempo, queria ver se estava ok. Quando ele me viu, ficou surpreso, pegou o celular e tirou um monte de fotos. Não esperava aquela reação. Depois ele mostrou a foto pra um monte de gente... todo orgulhoso [risos].
MC Como fica a vaidade de vocês, por trás dessa farda tão masculina?
Tenente Marlisa A primeira coisa que eu perguntei quando cheguei aqui foi onde era o salão de beleza mais próximo. Na hora do almoço, corro lá para fazer as unhas.
Capitão Bianca A farda já é tão masculina. Temos de colocar um brinquinho, uma pulseira, o que for. O meu brinco é uma caveira dourada. Tento ficar mais feminina e ando com batom dentro da farda.
Soldado Ana Paula A gente chega aqui toda arrumada, de salto, brincão de argola. Trocamos tudo pela farda. Mas quando chegamos com esmalte rosa ou uma cor mais forte, os caveiras brincam que temos de pintar de preto.
MC Já pensaram em desistir?
Tenente Marlisa No meu terceiro ano, fiz a etapa de operações reais, no Vidigal. Foi a primeira vez que vivi um confronto direto. Estava com colete, armada, enfrentando troca de tiro. Ali, eu pensei se era aquilo mesmo que eu queria. Mas foi só um questionamento. Não uma vontade de sair.
Sargento Ana Desistir? Nem pensar. O Bope é a minha segunda casa. Se eu pudesse colocar um coração ao lado da insígnia eu colocaria [risos]. Amo o Bope, amo estar aqui. Entrei há dez anos, mas não vejo o tempo passar. Faltam mais dez anos para eu me aposentar e quero fechar por aqui mesmo.
MC De que maneira o jeitinho feminino leva vantagem sobre a truculência masculina?
Soldado Ana Paula Como somos menos intimidantes, se aproximam mais da gente. Outro dia, estivemos em uma operação na Mangueira e uma mulher se aproximou e colocou um bilhete na minha mão, todo dobrado. Quando fui ver, era uma denúncia anônima, de um mototaxista, avisando que para poder circular pela Mangueira, ele e os colegas eram obrigados a pagar “um dízimo” de R$ 45 ao traficante que chefiava o crime na favela. Na hora, passei a denúncia para o meu tenente-coronel, que tomou as medidas necessárias. Dificilmente uma coisa dessas teria acontecido com um homem. As pessoas têm menos medo da gente, porque somos mulheres. Isso é bom, aproxima da população.
MC Vocês já se acostumaram com a morte? Já mataram alguém?
Todas Nunca matamos.
Capitão Bianca Se eu falar que não sinto nada quando vejo mortes em confrontos, seria desumana. É claro que eu sinto. Mas não chega a afetar a minha vida. Dói, você não consegue tirar aquilo da cabeça, mas, aos poucos, vai se diluindo. É de cada um. Não sou uma pessoa fria, as coisas me tocam. Não excluí a minha sensibilidade, apenas aprendi a lidar com ela. Não perco o sono por isso, mas não deixo de sentir...
Tenente Marlisa O momento mais marcante para mim nesse sentido foi no meu primeiro ano de formação, quando uma menina da minha turma morreu com um tiro acidental dentro de um ônibus. Um aluno do segundo ano se assustou com a situação de confronto que estava armada, disparou e a bala pegou no rosto dela. Ela dormia do meu lado, éramos unha e carne [emocionada]. Hoje tenho sete anos de formada e já perdi quatro colegas. É uma dor que fica, mas, ao mesmo tempo, prepara para as próximas. Meu marido já trabalhou na [favela da] Maré. Ele escolheu ir para lá num momento de muita violência. A morte está presente para a gente. Temos de estar preparadas para tudo.
MC Acreditam em Deus? Não acham que ele pune quem mata?
Tenente Marlisa Se não acreditasse em Deus, não estaria aqui. Tenho certeza de que nada acontece por acaso. Há uma lógica em tudo.
Capitão Bianca Eu também acredito em Deus, mas faço terapia há anos. Não tem como não fazer. O policial do Bope tem de ter uma capacidade de gerenciar stress muito grande. A terapia ajuda nisso. Os caveiras são formados para lidar com stress, privações de sono e outras necessidades fisiológicas. E, sobretudo com a proximidade da morte....
 Daryan Dornelles
Decoração feminina no armário do alojamento do quartel

Fonte: http://revistamarieclaire.globo.com/Revista/Common/0,,EMI259459-17737,00-BATOM+NA+CAVEIRA+UMA+CONVERSA+EXCLUSIVA+COM+AS+UNICAS+QUATRO+MULHERES+DO+BO.html


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Polícia Federal quer 512 vagas até o fim do ano



O diretor de Gestão de Pessoal da Polícia Federal (PF), delegado Maurício Leite Valeixo, informou que o departamento aguarda para as próximas semanas a autorização do Ministério do Planejamento para abrir, ainda em 2011, concurso para 512 vagas de policial federal, sendo 396 para agente e 116 de papiloscopista. "Essa é a expectativa. Se não em setembro, em outubro. Estamos aguardando a autorização para fazermos o concurso ainda este ano."

A declaração vai ao encontro do que teria sido passado pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a representantes dos delegados federais, em reunião realizada recentemente. Segundo a Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (Fenadepol), Cardozo ‘assegurou’ a abertura de 500 vagas ainda este ano. 

Tudo indica, portanto, que o concurso do departamento tenha sido relacionado como uma das exceções ao adiamento de concursos no Executivo federal, anunciado no início do ano. Em julho, outra seleção considerada essencial, a do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), já havia sido permitida pela presidente Dilma Rousseff, em razão da sua importância para a continuidade do processo de expansão da rede de atendimento da Previdência. A publicação da portaria de autorização está sendo esperada para os próximos dias.

Edital em 45 dias, após autorização do concursoNo caso da PF, a contratação de mais policiais é fundamental para o desenvolvimento dos projetos que envolvem a segurança dos grandes eventos que serão realizados no país - tais como, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 -, assim como para o reforço do policiamento nas áreas de fronteira, onde serão lotados os concursados.

O delegado Valeixo ressaltou que a chegada de novos policiais para as regiões de fronteira é importante para que o departamento promova a remoção daqueles que estão nessas áreas, muitas vezes inóspitas, há muitos anos. "Muitos já estão lá há cinco, seis anos. É necessário começar a fazer a movimentação desses servidores, inclusive, para locais onde acontecerão esses grandes eventos", explicou.

Segundo ainda o chefe do Departamento de Gestão de Pessoal, a PF está pronta para lançar o concurso tão logo haja o sinal verde do Planejamento. A previsão é que, publicada a portaria autorizativa, o edital seja divulgado em cerca de 45 dias. "Esse é o nosso cálculo."

Ainda com relação ao cronograma da seleção, o delegado Valeixo informou que o departamento está trabalhando para iniciar a formação dos novos policiais no primeiro semestre de 2012. "Acreditamos que no início do segundo semestre já tenhamos condições de proceder a nomeação", projetou.

PF tem mais vagas programadas para em 2012
E pela programação do departamento, essa não será a única oportunidade nos próximos meses para quem deseja se tornar um policial federal. O objetivo é abrir outras 512 vagas no primeiro semestre do ano que vem, desta vez, para escrivão e delegado, 362 e 150, respectivamente, com a formação sendo realizada no segundo semestre. A abertura dessas vagas também teria sido garantida pelo ministro Cardozo aos representantes dos delegados federais.

A PF também vive a expectativa de obter a permissão do Planejamento para a abertura de 328 vagas para a sua área administrativa, no cargo de agente administrativo. Esse quantitativo, segundo o delegado Valeixo, corresponde às posições ociosas na área de apoio.

Ele destacou a importância da contratação de servidores para a área de apoio do órgão - que ainda conta com proposta de reestruturação em análise no Planejamento, prevendo a criação de 3 mil vagas - para a segurança dos grandes eventos que o país sediará, inclusive pelo fato de liberar policiais que encontram-se em atividades que deveriam ser desenvolvidas por pessoal da carreira administrativa.


Conheça as etapas dos concursos anteriores
Caso os novos concursos para a área policial da PF sigam o modelo utilizado nas últimas seleções abertas pelo departamento, em 2009, para agente e escrivão, os interessados em concorrer às vagas serão submetidos a provas objetivas e discursiva (com as disciplinas variando conforme o cargo), avaliação psicológica, exame médico, exame de aptidão física, prova prática de digitação (apenas escrivão), curso de formação e investigação social.

No concurso de 2009, o exame de aptidão física, uma das fases mais temidas pelos candidatos, em função do alto índice de reprovação, foi composto por testes em barra fixa, de impulsão horizontal, de corrida de 12 minutos e de natação (50 metros), com índices diferentes para homens e mulheres. No caso de agente administrativo, a última vez que a PF realizou concurso para o cargo foi em 2004. Também na hipótese de ser mantida a mesma estrutura, os candidatos serão selecionados exclusivamente por meio de provas objetivas.


Agente policial: veja programa do último concurso

Especialistas na área de concursos recomendam que os que pretendem concorrer a uma vaga de agente da Polícia Federal tome como base de estudo o programa do último concurso, realizado em 2009, e que FOLHA DIRIGIDA publica a seguir:

LÍNGUA PORTUGUESA:
1 Compreensão e interpretação de textos. 2 Tipologia textual. 3 Ortografia oficial. 4 Acentuação gráfica. 5 Emprego das classes de palavras. 6 Emprego do sinal indicativo de crase. 7 Sintaxe da oração e do período. 8 Pontuação. 9 Concordância nominal e verbal. 10 Regência nominal e verbal. 11 Significação das palavras. 12 Redação de correspondências oficiais (conforme Manual da Presidência da República e respectivas atualizações).

NOÇÕES DE INFORMÁTICA:
1 Conceito de Internet e intranet. 2 Conceitos básicos e modos de utilização de tecnologias, ferramentas, aplicativos e procedimentos associados a Internet/intranet. 2.1 Ferramentas e aplicativos comerciais de navegação, de correio eletrônico, de grupos de discussão, de busca e pesquisa. 2.2 Acesso à distância a computadores, transferência de informação e arquivos, aplicativos de áudio, vídeo, multimídia. 2.3 Conceitos de proteção e segurança. 3 Conceitos básicos e modos de utilização de tecnologias, ferramentas, aplicativos e procedimentos de informática: tipos de computadores, conceitos de hardware e de software. 3.1 Procedimentos, aplicativos e dispositivos para armazenamento de dados e para realização de cópia de segurança (back up). 3.2 Conceitos de organização e gerenciamento de arquivos, pastas e programas, instalação de periféricos. 3.3 Noções básicas dos principais aplicativos comerciais e softwares livres para: edição de textos e planilhas, geração de material escrito, visual e sonoro e outros.

ATUALIDADES: 
Domínio de tópicos atuais e relevantes de diversas áreas, tais como política, economia, sociedade, educação, tecnologia, energia, ecologia, relações internacionais, desenvolvimento sustentável e segurança pública, suas inter-relações e suas vinculações históricas.

RACIOCÍNIO LÓGICO: 
1 Compreensão de estruturas lógicas. 2 Lógica de argumentação: analogias, inferências, deduções e conclusões. 3 Diagramas lógicos. 4 Princípios de contagem e probabilidade.

NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO: 
1 Conhecimentos de administração e de administração gerencial. 1.1 Comportamento organizacional: motivação e desempenho. 1.2 Princípios e sistemas de administração federal. 2 Administração Financeira e Orçamentária. 2.1 Orçamento público. 2.2 Princípios orçamentários. 2.3 Diretrizes orçamentárias. 2.4 SIDOR, SIAFI. 2.5 Receita pública: categorias, fontes, estágios e dívida ativa. 2.6 Despesa pública: categorias, estágios. 2.7 Suprimento de fundos. 2.8 Restos a pagar. 2.9 Despesas de exercícios anteriores. 2.10 Conta única do Tesouro.

NOÇÕES DE MICROECONOMIA: 
1 A racionalidade econômica do governo. 2 Impostos, tarifas, subsídios, eficiência econômica e distribuição da renda. 3 Quotas e preços máximos e mínimos. 4 Regulação de mercados.

NOÇÕES DE CONTABILIDADE GERAL: 
1 Livros obrigatórios e facultativos. 2 Registros contábeis. 2.1 Método das partidas dobradas. 2.2 Lançamentos de 1ª, 2ª, 3ª, e 4ª fórmulas. 2.3 Regime de competência e regime de caixa. 3 Critérios de avaliação do ativo e do passivo. 4 O patrimônio líquido. 5 Operações contábeis comuns às empresas comerciais, industriais e de prestação de serviços. 6 Principais demonstrações contábeis e suas finalidades.

NOÇÕES DE DIREITO PENAL: 
1 Infração penal: elementos, espécies. 2 Sujeito ativo e sujeito passivo da infração penal. 3 Tipicidade, ilicitude, culpabilidade, punibilidade. 4 Imputabilidade penal. 5 Concurso de pessoas. 6 Crimes contra a pessoa. 7 Crimes contra o patrimônio. 8 Crimes contra a administração pública.

NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL: 
1 Inquérito policial. 2 Prova (artigos 158 a 239 do CPP) 2.1 Busca e Apreensão. 3 Prisão em flagrante. 4 Prisão preventiva. 5 Prisão temporária (Lei nº 7.960/1989).

NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO: 
1 Estado, governo e administração pública: conceitos, elementos, poderes e organização; natureza, fins e princípios. 2 Organização administrativa da União: administração direta e indireta. 3 Regime jurídico dos servidores públicos civis federais (Lei nº 8.112/1990 [atualizada]). 4 Licitações: modalidades, dispensa e inexigibilidade (Lei nº 8.666/1993). 3 Regime jurídico peculiar dos funcionários policiais civis da União e do Distrito Federal (Lei nº 4.878/1965). 5 Sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função da administração pública direta, indireta ou fundacional (Lei nº 8.429/1992). 6 Poderes administrativos: poder hierárquico; poder disciplinar; poder regulamentar; poder de polícia; uso e abuso do poder. 7 Controle e responsabilização da administração: controle administrativo; controle judicial; controle legislativo; responsabilidade civil do Estado.

NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL: 
1 Direitos e deveres fundamentais: direitos e deveres individuais e coletivos; direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade; direitos sociais; nacionalidade; cidadania e direitos políticos; partidos políticos; garantias constitucionais individuais; garantias dos direitos coletivos, sociais e políticos. 2 Poder Executivo: forma e sistema de governo; chefia de Estado e chefia de governo. 3 Defesa do Estado e das instituições democráticas: segurança pública; organização da segurança pública. 4 Ordem social: base e objetivos da ordem social; seguridade social; meio ambiente; família, criança, adolescente, idoso, índio.

LEGISLAÇÃO ESPECIAL:

Aspectos penais e processuais penais da legislação relacionada a seguir (e respectivas alterações). 1 Tráfico ilícito e uso indevido de substâncias entorpecentes (Lei nº 11.343/06). 2 O direito de representação e o processo de responsabilidade administrativa civil e penal, nos casos de abuso de autoridade (Lei nº 4.898/1965). 3 Definição dos crimes de tortura (Lei nº 9.455/1965). 4 Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1970). 5 Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003). 6 Crimes Ambientais (Lei 9.605/98).

Fonte: Folha Dirigida